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IIê-Ifé :
O Berço Religioso dos Yorùbá,
de Odùduwà a Sàngó.
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Ilê-Ifé a origem do Mundo
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A cidade de Ilê-Ifé (Ilé-Ifè) é considerada pelos yorùbá o lugar de origem de seus primeiros grupos. lfé é o berço de toda religião tradicional yorùbá (a religião dos Òrìsà, o Candomblé do Brasil), um lugar sagrado, onde os deuses ali chegaram, criaram e povoaram o mundo e depois ensinaram aos mortais como os cultuarem, nos primórdios da civilização. Ilê-Ifé é o “Berço da Terra”.
“Em um tempo onde os Deuses e Heróis andavam na terra com os Homens.”
Oba Òrángún de Ìlá, um descendente direto de um dos sete principais filhos, dos dezesseis de Odùduwà.
Veja alguns destes em Oba Omo-Oodua
Olódùmarè é o Ser Superior dos yorùbá, que vive num universo paralelo ao nosso, conhecido como òrun, por isso Ele é também conhecido como Àjàlórún e Olórun “Senhor ou rei do òrun“, que através dos òrìsà por Ele criado, resolve incumbir um dos òrìsà funfun (do branco), Òrínsànlá, (o grande òrìsà) o primeiro a ser criado, também chamado de Òrìsà-nlá e de Obàtálá, de criar e governar o futuro Àiyé : a Terra, do nosso universo conhecido. Ele lhe entrega o àpò-iwá (a sacola da existência) o qual contém todas as coisas necessárias para a criação, e é aclamado como Aláàbáláàse, “Senhor que tem o poder de sugerir e realizar”. Como a tradição mandava, para todos, antes de iniciar a viagem ele foi consultar o oráculo de Ifá, com Òrúnmìlà, outro òrìsà funfun, e este lhe orientou a fazer alguns sacrifícios a divindade Èsù, mas, se ele já era orgulhoso e altivo, mais ainda ficou, se recusou e nada fez, mas foi avisado que infortúnios poderiam ocorrer. Òrìsànlá, de posse do àpò-iwá, põe-se a caminhar pelo òrun, para chegar à “porta do espaço”, até então um vazio, que viria a ser o àiyé. Ele é o òrìsà que usa um cajado ritual conhecida como òpásóró, durante o caminho, com muita sede, ele se defronta com o igi-òpé (árvore do dendêzeiro) e com o seu òpásóró, perfura o caule da árvore da qual começa a “jorrar o emu” (vinho de palma), e põe-se a beber, a tal ponto, que cai totalmente embriagado no pé da palmeira e dorme profundamente. O infortúnio começa acontecer. Odùduwà, outro òrìsà funfun, o segundo criado por Olódùmarè, por conceito “irmão mais novo” de Òrìsànlá, ficou enciumado, porque Olódùmarè tinha entregado a Òrìsànlá o àpò-iwá, e o estava seguindo pelos caminhos do òrun, esperando que ele cometesse algum deslize, o que de fato aconteceu. Odùduwà, encontrando-o naquele estado, apodera-se do àpò-iwá e leva-o até Olódùmarè, narrando o acontecido, e, por este fato, Olódùmarè delega a Odùduwà o poder de criar o àiyé e por “punição” incumbe Òrìsànlá de “somente” criar, moldar e esculpir os corpos dos “homens” no òrun, sob sua supervisão e o proíbe terminantemente de nunca mais beber o emu. Odùduwà, então, cumpre a tradição e faz as obrigações, para se tornar o progenitor dos Yorùbá, do Mundo : Olófin Odùduwà, o futuro Àjàlàiyé. Desde então a relação tempestuosa entre Odùduwà e Obàtálá perpetuou-se, ora em disputas, discórdias, controvérsias e de outras formas, mas sempre munindo a eterna rivalidade. |
Veja e leia : fotos e dados sobre o Adé Are Odùduwà
Odùduwà chegando ao àiyé, cria tudo o que era necessário e delega poderes às divindades que o seguiram, conhecidos como os Àgbà, para governarem a criação, e volta ao òrun, e só retornaria quando tudo estivesse realmente concluído. Òrìsànlá, que tinha ficado no òrun com seus seguidores, já tinha moldado corpos suficientes para povoar o inicio do mundo, vai então para o àiyé, com seus seguidores, os Funfun; fato que ocorre antes da volta de Odùduwà para o àiyé. Quando Olófin Odùduwà retorna ao àiyé, funda a cidade de Ilê-Ifé, e vem a ser o primeiro Oba (rei) do povo yorùbá com o titulo de “Oba Óòni“, ou seja, o primeiro Óòni de Ifé, e a cidade se torna a morada dos deuses e dos novos seres. Durante todo esse “tempo”, Odùduwà que já estava casado com Ìyá Olóòkun, divindade feminina, responsável e dona dos mares, tem dois filhos, o primogênito, a divindade Ògún e uma filha de nome Ìsèdélè. O tempo passa, e Odùduwà, que era uma divindade negra, porém albina, incumbe seu filho Ògún de ir para a aldeia de Ògòtún, vizinha de Ifé, conter uma rebelião. Ògún, divindade negra, senhor do ferro, parte para sua missão e realiza o intento, trazendo consigo Lakanje, filha do rebelde vencido. Ora, Lakanje era espólio de Odùduwà, o Óòni Ifé, portanto intocável, mas Lakanje era muito bela e extremamente sensual e Ògún não resistiu aos seus encantos e com ela teve várias noites de amor, durante sua viagem de volta. Chegando a Ifé , ele entrega os espólios da conquista, inclusive Lakanje, a seu pai Odùduwà, que também não resistiu aos lindos encantos da mortal Lakanje e por ela se apaixona, e casam-se. Ògún nada tinha contado a seu pai dos fatos ocorridos; e logo após o casamento Lakanje engravida, desta gravidez nasce um filho de nome Odéde. Só que o destino foi fatídico, Odéde nasceu metade negro, como a pele de Ògún e metade branco, como a pele do albino Odùduwà, revelando assim, a traição de Ògún e consequentemente a perda da confiança do seu pai. Esta situação gerou inúmeras discussões entre Odùduwà e Ògún, mas a principal foi “quem tinha razão”, ou, quem teria mais “genes” no filho em comum, Odéde, e cada um se posicionava com a seguinte frase : “a minha palavra triunfou” ou “a minha palavra é a correta”, que aglutinada é Òrànmíyàn e foi assim que ele passou a ser chamado e conhecido. Com Lakanje, uma das muitas esposas de Odùduwà, ou com outras, teve ou já tinha mais seis filhos, outros dizem dezesseis, uns, um número maior ainda, enfim, alguns dos filhos destas esposas, geraram as linhagens dos Obas Yorùbá, uns foram os precursores de sete dos principais grupos, ou mais, que deram origem à civilização dos yorùbá, e religiosamente falando, todos os povos do mundo. Os filhos, netos ou bisnetos de Odùduwà, os deuses, semideuses e/ou heróis, formaram a base da nação yorùbá, portanto Olófin Odùduwà Àjàlàiyé é aclamado como “O Patriarca dos Yorùbá“. Obàtálá (Òrìsànlá), também já estava no àiyé com sua comitiva, entretanto, devido a grande rivalidade com Odùduwà, ele foi expulso de Ilê-Ifé e assim funda a cidade de Ìgbò e se torna o primeiro Oba Ìgbò chamado também de Bàbá Ìgbò, pai dos ìgbò. Numa sociedade polígama, Òrìsànlá é um caso raro de monogamia, pois a divindade Yemowo foi sua única esposa e não tiveram filhos. |
Òpá Òrànmíyàn, em Ilê-Ifé, mais fotos e dados em Òrànmíyàn
Após grandes vitórias, Òrànmíyàn torna-se o braço direito de seu pai em Ilê-Ifê, pois seus outros irmãos foram povoar regiões distantes, menos Obàlùfan Ògbógbódirin. Odùduwà ordena então que Òrànmíyàn conquiste terras ao norte de Ifé, mas Òrànmíyàn não consegue cumprir a tarefa e sai derrotado e, com vergonha de encarar seu pai, não volta mais a Ifé, com isso funda uma nova cidade e lhe dá o nome de Òyó, tornando-se o primeiro Oba Aláààfin Òyó. Casado com Morèmi, uma bela mortal nativa de Òfà (que mais tarde tornou-se uma heroína em Ilê-Ifé), teve um filho de nome Ajaká. Passado “algum tempo”, Òrànmíyàn investe em novas conquistas e volta a guerrear contra a nação dos Tapa, onde havia sido derrotado, porém desta vez obtém uma grande vitória sobre Elémpe, na época rei dos Tapa, como espólio, Elémpe entrega-lhe sua filha Torosí. Retornando a Òyó, Òrànmíyàn casa-se com Torosí e com ela tem um filho, chamado Sàngó, um “mortal”, nascido de uma mãe mortal e um pai semideus, portanto com ascendentes divinos por parte de pai. Após este período de inúmeras vitórias, a cidade de Òyó torna-se um poderoso império, Òrànmíyàn, prestigiado e redimido de sua vergonha, volta para Ilê-Ifé, deixando em seu lugar em Òyó, o príncipe coroado, seu primogênito Ajaká, que torna-se o segundo Aláààfin Òyó. Em uma de suas conquistas, a da cidade de Benin, anterior a fundação de Òyó, Òrànmíyàn termina com a dinastia de Ogìso, o então rei, expulsando-o e assumindo o trono, tornando-se o primeiro Obabínín, e inicia sua dinastia tendo um filho, chamado Èwékà, com uma nativa. Antes de deixar a cidade, ele torna Èwékà como seu sucessor no trono do Benin. (Atual cidade na Nigéria, antigo Reino do Benin, não confundir com a atual República do Benim, antigo país chamado Daomé.) Durante sua longa ausência em Ilê-Ifé, Obàlùfan Ògbógbódirin, seu irmão mais velho, tornou-se o segundo Óòni Ifé, após o reinado de Odùduwà. Quando ninguém mais sabia do paradeiro de Òrànmíyàn, o povo de Ifé aclamou Obàlùfan de Aláyémore como sucessor direto de seu pai Odùduwà. Após um “grande tempo”, quando Òrànmíyàn estava retornado à Ifé, Obàlùfan Aláyémore já era o terceiro Óòni Ifé, todavia, com um fraco reinado e agora com os rumores da volta de seu irmão, mais instável ainda ficava seu governo. Obàlúfan enfurecido com o povo de Ifé, que já haviam-o nomeado de Aláyémore, agora, clamavam para combater “possíveis inimigos” que rodeavam a cidade (na verdade, gente de Òránmíyàn que chegava). O poderoso guerreiro, então, colérico comete varias atrocidades e só para quando uma anciã desesperada grita que ele está destruindo seus “próprios filhos”, gente do seu próprio povo. Atônito, ele finca no chão seu asà (escudo) que imediatamente transforma-se em uma enorme laje de pedra, num lugar hoje chamado de “Ìta Alásà”, e “decide ir embora e nunca mais” voltar à Ifé. Enquanto isso, Òrànmíyàn desiludido pelo seu povo que não lhe reconhecera, já rumava fora dos arredores de Ifé, em Mòpá. Quando foi interceptado pelo povo que o saudavam e o aclamavam como Óòni Ifé, e, suplicavam por sua volta. Então, satisfeito e envaidecido, atende ao povo e finca no chão seu òpá (bastão de guerreiro) transformando-o em um monólito de granito (ver foto acima: Òpá Òrànmíyàn) selando assim o acordo com o povo e volta em uma triunfante procissão ao palácio de Ifé. Sabendo disso, Obàlùfan Aláyémore abandona, agora, de fato, o palácio e se exila na cidade de Ìlárá. Òrànmíyàn ascende ao trono e se torna o terceiro Óòni Ifé até sua morte. Obàlùfan Aláyémore, retorna do exílio e reassume como o quarto Óòni Ifé e reina, desta vez, com sucesso até a morte. |
Adé Òrìsà, tipo de coroa real tradicional, somente usada por alguns privilegiados reis que sejam descendentes de Odùduwà.
O Aláààfin de Òyó, o Oba Ajaká, meio irmão de Sàngó, era muito pacifico, apático e não realizava um bom governo. Sàngó, que cresceu nas terras dos Tapa (Nupe), local de origem de Torosí, sua mãe, depois instalá-se na cidade de Kòso. Mesmo rejeitado pelo povo por ser violento e incontrolável, aclamou-se como Oba Kòso, agora, também tirânico. Mais tarde, com seus seguidores, se estabeleceu em Òyó, num pequeno bairro que recebeu o mesmo nome da cidade que viveu, Kòso, com isso manteve seu titulo de Oba Kòso. Sàngó percebendo a fraqueza de seu irmão e sendo astuto e ávido por poder, destrona Ajaká e torna-se o terceiro Aláààfin Òyó. Ajaká, também chamado de Dadá (aquele que nasce com os cabelos encaracolados), exilado, sai de Òyó para reinar numa cidade vizinha e menor, Igboho, obviamente, não usaria mais a coroa real de Òyó. Com vergonha por ter sido deposto, declara que neste seu reinado vai usar uma coroa (adé), que cubra seus olhos envergonhados e somente deixará de usar-la quando novamente puder usar o adé que lhe foi usurpado. Essa coroa que Dadá Ajaká passa a usar, é rodeada por vários fios ornados de búzios no lugar das contas preciosas do adé de Òyó, e esta chama-se adé bayánni (ver fotos). Dadá Ajaká, então, casa-se e tem um filho de nome Aganjú, que vem a ser sobrinho de Sàngó. Sàngó reina durante sete anos em Òyó, sob intenso remorso das inúmeras atrocidades cometidas e com o povo revoltado. Assim, ele abandona o trono e se refugia na terra natal de sua mãe em Tapa. Após um tempo, suicida-se, enforcando-se numa árvore chamada de àyòn (àyàn) na cidade de Kòso. Com o fato consumado, Dadá Ajaká volta à Òyó e reassume o trono, retira então o adé bayánni e passa a usar o adé Aláààfin, tornando-se então o quarto Alááàfin Òyó. Após sua morte, assume o trono seu filho Aganjú, neto de Òrànmíyàn e sobrinho de Sàngó, tornando-se o quinto Aláààfin Òyó. Com Aganjú termina o primeiro período da formação do povo yorùbá; após seu reinado se dá inicio ao segundo período, o dos reis históricos. Vimos: “De Ilé-Ifè até Òyó, de Odùduwà a Aganjú, passando por Sàngó.“ |
Adé bayánni, tipo de coroa usada por Dadá Ajaká, durante seu exílio na cidade de Igboho.
Veja este e outros ampliados em Bayánni
O que notamos nesse primeiro período yorùbá, é que na realidade, o que se fala de Sàngó e de outros personagens acima descritos, com suas histórias relatadas nos candomblés, são incorretas, assim, levando os fiéis a crer em fatos irreais. Inicialmente, averiguamos que Odùduwà é um òrìsà funfun masculino e único, é o pai do povo yorùbá e não uma “simples qualidade” de Òrìsànlá ou seja, são divindades totalmente distintas, inclusive, não se suportavam, pelos fatos vistos; e que também Ìyá Olóòkun, é um òrìsà feminino e a Dona do Mar, portanto da água salgada, é quem governa os oceanos e não o òrìsà Yemojá, “Senhora do rio Yemojá e do rio Ògùn“, divindade de água doce, e muito menos mãe de Ògún e de outros filhos òrìsà à ela atribuídos. Notar a acentuação diferente no nome do òrìsà Ògún e do rio, pois são palavras distintas. Quanto a Sàngó, demonstramos que foi um mortal em sua vida no àiyé, portanto quando morreu, tornou-se um égún, pois seus pais eram mortais. O que ocorreu em sua vida, foi que uma de suas esposas e a única que o acompanhou em sua fuga de Òyó, era a divindade Oya, loucamente apaixonada por ele, e no instante de sua morte ela pegou-o com o seu poder de òrìsà e o conduziu diretamente a Olódùmarè, e por insistência de Oya, Ele o “ressuscita” como uma divindade, já que em vida, perdida de amores, ensina-lhe vários segredos (awo) dos òrìsà, principalmente o segredo do fogo que então, pertencia somente a òrìsà Oya, ela ensina e lhe confere este e outros poderes, por paixão. Esta afirmação é facilmente notada, pois, Sàngó é a única divindade do panteão que é assentada de forma material completamente diferente, isto é, em madeira, numa gamela sobre um pilão, sua roupa ritual é composta de várias tiras de panos, coloridas e soltas, caindo sobre as pernas, que lembra perfeitamente o tipo de roupa usada pelos Bàbá Egúngún (ancestrais) e seu animal preferido para sacrifício é também o mesmo dos égún, os mortos comum, o carneiro; existe também outras minúcias, que aqui não cabe mencionar. Leia em artigos: O Culto dos Egúngún Nos candomblés, citam Ajaká e Aganjú como sendo “qualidades” de Sàngó, que agora sabemos isto não é possível, pois, Ajaká é seu meio irmão e Aganjú é filho de Dadá Ajaká, portanto seu sobrinho, notoriamente pessoas mortais e completamente distintas, que fazem parte da família de Sàngó, mas não tiveram a honra de tornarem-se òrìsà, mas sim, são ancestrais ilustres. Também no Brasil, faz-se uma cerimônia chamada de “Coroa de Dadá” ou “Adê Baiani”, onde a coroa é carregada ritualmente em uma charola durante as festas do ciclo de Sàngó chamada de “Banni ou lyamasse”, que representa a “mãe” de Sàngó. Ora, sabemos que quem usou este adé foi, Ajaká, apelidado de Dadá, de quem Sàngó roubou-lhe o trono, e que sua mãe foi Torosí, filha de Elémpe, rei dos Tapa, sabemos que ela não tem nenhuma importância teológica, somente histórica, por ter sido mãe de um Aláààfin. Não estamos desmerecendo e nem tampouco desprestigiando o òrìsà Sàngó, somente tentamos elucidar fatos notoriamente conhecidos na terra dos yorùbá, sob os aspectos históricos, através da tradição oral, e divinos que se convergem e se conservam na grandiosidade de Sàngó. NOTA* : Os mitos e/ou fatos relatados, são baseados em dados religiosos, por vezes dogmáticos, que pertencem ao corpo da tradição oral yorùbá. Sob o ponto de vista cientifico, são considerados parcialmente históricos, pois não são dados comprovados por documentos e nem tampouco pela arqueologia, que pouco investiu, os “pouquíssimos” artefatos que foram achados e datados pelo carbono 14, são de datas recentes, perto da longínqua história da civilização yorùbá. No contraponto, em nenhum momento afirmamos que não exista a história dos Yorùbá, isto sim, seria um absurdo afirmar. A tradição oral pode ser contraditória e a cronologia praticamente inexistente, pela forma cultural dos yorùbá mensurarem o tempo, mas jamais poderá ser negligenciada e nem tampouco rejeitada. *Nota atual do autor para este site. |
Aulo Barretti Filho
Junho de 1984
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Adê de Baiani ou adê Banni, tipo de coroa usada no Brasil, nos Candomblés, nas festas do ciclo de Sàngó, chamado de Éjìlá Sàngó, nos ritos para Iyamasse
– Anexos –
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BIBLIOGRAFIA – Ilé Ifè
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Texto de Aulo Barretti Filho : “IIê-Ifé : o berço religioso dos yorubas, de Odùduwà a Sàngó”
In : Revista Ébano, São Paulo, nº 23 : 33 , Junho de 1984
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